ABRUPTO

6.6.06


MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA DE SÃO PAULO

Vale a pena. Vale muito a pena. Vale absolutamente a pena. Toda a nossa língua está lá e, através do português, um dos melhores retratos do Brasil. A língua como som, mas também a língua como luz, como tempo, como imagem.

A exposição de Bia Lessa sobre o Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa, esse texto homérico português, mostra como se "entra" fisicamente num livro, no emaranhado das suas palavras e se sai com ele "lido" ou com vontade de o ler.

"Agora é agora", está escrito num tijolo. Pois é, agora.

(Em breve, fotos das "palavras", por especial deferência do Museu, que as permitiu para os leitores do Abrupto.)

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© José Pacheco Pereira
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