| ABRUPTO | 
   
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________ 
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       13.5.06 
    
    LENDO / VENDO /OUVINDO (BLOGUES, JORNAIS, TELEVISÕES, IMAGENS, SONS, PAPÉIS, PAREDES) (13 de Maio de 2006) ![]() ![]() ![]() __________________________ No entanto, há outras perguntas mais complicadas que o Público deve fazer, como seja a de saber se deveria estar na primeira página de hoje a seguinte frase: "Menina retirada aos pais foi assassinada depois de ir passar a noite a casa". * O Esplanar passa a contar com Carlos Leone, autor de alguns dos estudos tão interessantes como ignorados sobre o nosso pensamento contemporâneo. * Duas boas livrarias de livros estrangeiros em Budapeste: a Atlantisz, que parece grande por ter uma montra três vezes maior do que a livraria, e a BestSellers. A primeira tem uma notável colecção de filosofia, que se exibe na gigantesca montra e se aperta na pequena loja; a segunda, de relações internacionais e história, especializada na Europa Central e de Leste, com as edições da Central European University.*               Perguntas que não fazemos: por que razão o Expresso distingue em duas secções, na sua versão em linha, entre "País", onde se concentram as notícias da política caseira que não vão para a primeira e última páginas, e "País real" onde se fala do... país. A expressão "país real" esteve na moda há alguns anos atrás, baseada numa distinção de Maurras, cuja genealogia antidemocrática foi esquecida. Um dia se fará a história destas expressões, como "país real" e "sociedade civil", - e o momento da sua aparição é significativo - , no léxico político. E lá ficaram, esquecidas na sua estratigrafia, na arrumação do Expresso.Exemplos do "País" de hoje: “Sócrates apaga fogos”, “Os jornalistas segundo Carrilho”, “PS/Lisboa com livro alternativo”, “O EXPRESSO e Freitas”, “Barrosistas alinham com Marques Mendes”, “CDS junta os cacos”, “Paulo Portas ‘anda por aí’, “Extrema-direita inquieta Vila de Rei”, etc. Exemplos do "País real": “Évora e Badajoz desenvolvem energias limpas”, “Inspecção fecha restaurantes em Fátima”, “Agentes alemães promovem Algarve”, “Santa Catarina recria mercado do séc.XVI.” Outra observação: no Expresso há sempre mais "País" do que "País real", o que é um pouco bizarro. (url) 
  © José Pacheco Pereira  
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