ABRUPTO |
![]() semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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20.4.06
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NUNCA É TARDE PARA APRENDER: "A ILHA HERÓICA" (MALTA STORY)
![]() O que é interessante: a rara oportunidade de ouvir falar maltês, a Ave Maria em maltês; a cidade de Valleta, um posto fronteiriço único do Ocidente com toda a história turbulenta feita pedra, muralhas, subterrâneos, fortalezas, que aparece aqui em filmes verdadeiros dos bombardeamentos; e tudo o que são imagens reais da guerra. * A minha família é de origem maltesa. Os meus trisavós nasceram em La Valetta e como a família tinha negócios na Península Ibérica o meu bisavô e avô acabaram por se fixar por aqui, depois de terem vivido em Espanha (onde o meu pai nasceu) e do meu avô ter casado com uma francesa do sul, de Cassis. No século XVII, aliás, os meus antepassados Francesco e Nicola Cília foram os "senhores" do feudo (fief) de Budaq. Daqui a minha curiosidade e interesse sempre que aparecem referências a Malta, o que é raro apesar de ser um Estado-Membro da UE. Existem mais famílias de origem maltesa em Portugal (Zammit, por exemplo, ligados, salvo erro, ao Vinho do Porto) e é sempre fácil, pelo menos para nós, identificá-los pelos apelidos onde quer que estejam. Também Teresa Heinz-Kerry é uma portuguesa de origem maltesa, por parte da mãe. Não falo Maltês, mas sei, por exemplo, que é a única língua de origem semita da UE e a também a única que se escreve com alfabeto latino. Penso que a língua é de origem árabe, embora, hoje em dia, tenha adoptado muitas palavras inglesas (Malta foi colónia inglesa até aos anos 60) e italianas. De acrescentar que a George Cross incluída na bandeira de Malta foi-lhe atribuída pela coragem e bravura demonstradas pelo seu povo durante a II Guerra Mundial. (url)
© José Pacheco Pereira
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