ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
|
19.2.06
LENDO / VENDO /OUVINDO (BLOGUES, JORNAIS, TELEVISÕES, IMAGENS, SONS, PAPÉIS, PAREDES) (19 de Fevereiro de 2006) ___________________________ Não é novidade mas continua a ser bizarro que todos os canais televisivos transmitam em directo uma cerimónia religiosa, respeitável por certo, mas cuja ocupação do espaço televisivo é excessiva em relação ao seu interesse público. Interesse público que tem como notícia, mas injustificável em horas e horas de directo simultâneo. * Já agora duas perguntas por curiosidade, e que os leitores não terão dificuldade em responder: - nas actuais condições atmosféricas de vento muito forte, os helicópteros estão a actuar em condições de segurança? (Admito que sim, mas gostaria de saber mais.) - lembrando-me eu da Morgadinha dos Canaviais e dos conflitos provocados pela proibição de sepulturas nas igrejas, que legislação permite o caso da Irmã Lúcia? * Mais um amigo do 24 Horas - António Barreto no Público: "O ataque ao jornal 24 Horas é um exemplo flagrante. Protegidos pela lei, pois claro, um juiz, vários procuradores, a PJ, a PSP e a GNR assaltaram a redacção do jornal, confiscaram computadores e discos informáticos e entregaram notificações a vários jornalistas entretanto acusados de crime e constituídos arguidos. Como não se trata de um jornal benquisto pelas elites, o caso passou relativamente à margem dos grandes escândalos. Mas é um caso muito sério e grave.Assino por baixo. Já estão a ficar muitos os que se preocupam com o que se está a passar com este "inquérito" da PGR. Com o caso "24 Horas", criou-se um precedente perigosíssimo. O facto de se tratar de um tablóide - de que, de resto, não sou leitor - é irrelevante. De agora em diante, nenhum dos media poderá considerar-se a salvo de operação semelhante. Ora, o direito de informar (indissociável do direito à protecção das fontes) pertence ao coração da democracia. Subscrevo consigo, portanto, o texto de António Barreto. (url)
© José Pacheco Pereira
|