ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
|
22.12.05
LENDO / VENDO /OUVINDO (BLOGUES, JORNAIS, TELEVISÕES, IMAGENS, SONS, PAPÉIS, PAREDES) (22 de Dezembro) ____________________________ Morreu a "cultura de massas"? Uma resposta no Los Angeles Times: "The real story isn't so much the death of the old mass culture or the rise of a new, fragmented technoculture, but the empowerment of the American consumer — which isn't quite the same as the American citizen. * Boa frase de blogue: "Aquele homem sofria de um caso de dupla personalidade. E quando começou a chocar com os móveis e as paredes, percebeu que estava a ser dominado pelo seu alter-cego."(No voo cego a nada). * Nos artigos de Augusto M. Seabra, no "desligado" Público, têm vindo a ser publicados dados preciosos sobre a promiscuidade no sector da arte e da cultura, entre curadores de museus, comissários de exposições e responsáveis por fundos de investimento privado em arte, que raras vezes são sujeitos a escrutínio público. Há aí muito a fazer, rompendo um silêncio de grupos de amigos e de interesses, que afecta a imprensa especializada, que não se comporta com critérios jornalísticos, mas como extensão desses grupos. Aliás seria interessante também saber mais sobre as principais produtoras de programas "culturais" e recreativos para a televisão, e a natureza quase monopolista das suas relações, por exemplo, com a televisão pública. Há aí todo um mundo de interesses que vive na obscuridade, e que merecia uma parte da ainda bruxuleante luz que já existe para o mundo da política e dos negócios, e que se esboça muito timidamente no mundo das sociedades de advogados, e no jornalismo económico. Exemplos retirados do artigo de hoje de Augusto M. Seabra, inserido numa polémica com a Ministra da Cultura: "Sabem os leitores do PÚBLICO; e saberá a ministra da Cultura, que Pedro Lapa, director desse museu, declarou desempenhar "parcialmente funções de curador na Ellipse Foundation"; assim sendo, é também "parcialmente" que desempenha as funções no museu. Quem autorizou esta acumulação? Como se adequa ela, e ao abrigo de que excepção, com o regime de exclusividade de dirigentes da administração pública, ora consignado no artigo 14, nº2, da Lei nº51/2005? Que relação julga a tutela existir entre o desempenho "parcial" das funções públicas e a prossecução ou abandono de facto das actividades estatutárias do museu? Tem havido ou não, em consequência, uma quebra da frequência? Foram feitos "periodicamente estudos de público e de avaliação", de acordo com o artigo 57 da Lei nº47/2004, Lei-Quadro dos Museus? Que plano anual de actividades apresentou o director do museu à tutela nos termos do artigo 44 da mesma lei? * A discussão sobre a A CAPA DA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA DO PÚBLICO (a do King Kong) resumida e comentada no INDÚSTRIAS CULTURAIS. Já agora, voto em Rogério Santos para Pai Natal da blogosfera... * Para melhorar a cobertura de debates e usar todas as potencialidades da rede, esta sugestão do Poynter Online com origem canadiana. (url)
© José Pacheco Pereira
|