ABRUPTO

17.12.05


LENDO / VENDO /OUVINDO
(BLOGUES, JORNAIS, TELEVISÕES, IMAGENS, SONS, PAPÉIS, PAREDES)

(17 de Dezembro)


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"The music group of greater kalamazoo" no Rocketboom.

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Nulla dies sine linea, num Moleskine perto de mim.
O provérbio referido, nulla dies sine linea (“nem um dia sem uma linha”) tem origem em Plínio. Mas não se refere à escrita. Refere-se ao desenho.

Refere-se ao pintor ateniense Apeles, que nos ensinou que a Verdade se pinta nua. Como mais tarde nos veio recordar Sandro Filipepi (alcunhado de Botticelli) ao tentar reproduzir o diálogo de Luciano de Samosata De Calumnia. Veja-se a passagem de Plínio na História Natural (35, 24): Apelli fuit alioqui perpetua consuetudo numquam tam occupatum diem agendi, ut non lineam ducendo exerceret artem, quod ab eo in proverbium venit.

(F.)
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O DVD Shostakovich Against Stalin - The War Symphonies, mostra a máquina trituradora do "Pai dos Povos", contra o mais genial dos "seus" músicos. Mesmo assim, a música defendeu Shostakovich. A música e não os músicos.

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Mais um artigo que é pena que não se possa ler em linha, mas que vale o jornal em papel: Helena Matos, "Um pequeno ponto no nariz", no Público. Uma amostra:
"Não sei se Mário Soares se pergunta porquê mas os comentários, as dúvidas e as acusações daqueles que por ele falam remetem para um perplexo: "Porquê? Porque é que desta vez não acontece o tal ponto de viragem?" A resposta encontra-se não tanto nos manuais de propaganda política, mas sim num livro sobre o discurso amoroso: "Ao mesmo tempo que se interroga obcecadamente por que motivo não é amado, o sujeito apaixonado vive com a convicção de que, na verdade, o objecto amado o ama mas não diz. (...) A verdade é que - exorbitante paradoxo - não deixo de acreditar que sou amado. Alucino o que desejo. Toda a dor resulta menos de uma dúvida do que de uma traição." O livro de Roland Barthes Fragmentos de Um Discurso Amoroso torna-se num dos mais fascinantes guias de leitura do que está a acontecer na campanha de Mário Soares."

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© José Pacheco Pereira
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