ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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17.12.05
LENDO / VENDO /OUVINDO (BLOGUES, JORNAIS, TELEVISÕES, IMAGENS, SONS, PAPÉIS, PAREDES) (17 de Dezembro) ____________________________ "The music group of greater kalamazoo" no Rocketboom. * Nulla dies sine linea, num Moleskine perto de mim. O provérbio referido, nulla dies sine linea (“nem um dia sem uma linha”) tem origem em Plínio. Mas não se refere à escrita. Refere-se ao desenho. * O DVD Shostakovich Against Stalin - The War Symphonies, mostra a máquina trituradora do "Pai dos Povos", contra o mais genial dos "seus" músicos. Mesmo assim, a música defendeu Shostakovich. A música e não os músicos. * Mais um artigo que é pena que não se possa ler em linha, mas que vale o jornal em papel: Helena Matos, "Um pequeno ponto no nariz", no Público. Uma amostra: "Não sei se Mário Soares se pergunta porquê mas os comentários, as dúvidas e as acusações daqueles que por ele falam remetem para um perplexo: "Porquê? Porque é que desta vez não acontece o tal ponto de viragem?" A resposta encontra-se não tanto nos manuais de propaganda política, mas sim num livro sobre o discurso amoroso: "Ao mesmo tempo que se interroga obcecadamente por que motivo não é amado, o sujeito apaixonado vive com a convicção de que, na verdade, o objecto amado o ama mas não diz. (...) A verdade é que - exorbitante paradoxo - não deixo de acreditar que sou amado. Alucino o que desejo. Toda a dor resulta menos de uma dúvida do que de uma traição." O livro de Roland Barthes Fragmentos de Um Discurso Amoroso torna-se num dos mais fascinantes guias de leitura do que está a acontecer na campanha de Mário Soares." (url)
© José Pacheco Pereira
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