ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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6.10.05
INTENDÊNCIA
Actualizadaa as notas MUITO, MUITO PREOCUPANTE e O ABRUPTO FEITO PELOS SEUS LEITORES: VENTO, VENTO, VENTO. * Sobre a mesma matéria reproduzo uma nota que escrevi há semanas na Sábado: A MELHOR MANEIRA DE FAZER PASSAR MEDIDAS INTRUSIVAS DA NOSSA PRIVACIDADE A melhor maneira de fazer passar medidas intrusivas da nossa privacidade ou mesmo dos nossos direitos é nunca as associar à luta antiterrorista. Se tal for feito é certo e sabido que há um verdadeiro levantamento cívico explicando-nos que ao tomá-las estamos a deixar os terroristas ganhar a guerra. Não. A melhor maneira é outra, é associá-las à maior eficácia do estado, a uma “racionalização” qualquer do funcionamento da burocracia, como seja este chip que é suposto terem os automóveis, ou o cartão único, que serve de Bilhete de identidade, número de contribuinte, e da segurança social, etc. Mas há uma maneira ainda mais perfeita, absolutamente perfeita de fazer passar medidas mesmo no limite dos nossos direitos, com o aplauso de toda a esquerda tradicional e radical, que ai aceita tudo, toda a espionagem da vida privada: é associar essas medidas ao fisco, com o pretexto do combate à fraude fiscal. Aí aceita-se tudo. Um governo que queira tomar algumas medidas de vigilância sobre os seus cidadãos, por boas ou más razões, tem aí a receita milagrosa - apresenta-as como medidas de combate à fraude fiscal. Serão aplaudidas. Ninguém terá a coragem de gritar pelos seus direitos ofendidos, sem ser linchado como um enganador do fisco. (url)
© José Pacheco Pereira
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