ABRUPTO

23.6.05


NATUREZA MORTA MATINAL


De um lado, dois cartazes antigos, um, o maior, dos primeiros anos do Estado Novo promete casas “arejadas

aos trabalhadores que se filiem nos Sindicatos Nacionais; por cima, outro da campanha de Norton de Matos diz Garanti o futuro / contra um sistema / em que todos pagam muito e poucos / recebem pouco.” Ao centro, um prato de damascos, apanhados no cimo da árvore, e outro de flor de tília. Cadeiras. Um vago candeeiro, fios. A manhã.

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© José Pacheco Pereira
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