ABRUPTO

4.4.05


PÚBLICO EM LINHA PAGO

Sou a favor que os serviços que custam a outrem produzir sejam pagos por aqueles que os consomem. Nada tenho por isso contra o pagamento da consulta do Público em linha: o Público custa dinheiro a fazer, devo pagar por ele. No entanto, o jornal deve pensar noutro valor, valor económico ponderável e real, que é o da sua autoridade pela influência (não coincidem necessariamente, mas relacionam-se). Essa é fortemente afectada pela diminuição de acesso, mas acima de tudo pela impossibilidade da citação e da ligação. O Público irá desaparecer das ligações quotidianas da blogosfera e de outro tipo de páginas da rede e ficará apenas dependente do mecanismo de citação da comunicação social tradicional. Ou seja, perde a rede, local de influência, perde valor em sectores cada vez mais significativos da opinião e que têm um efeito multiplicador único para um jornal que se pretende “de referência”.

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© José Pacheco Pereira
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