ABRUPTO

1.4.05


O VULCÃO QUE JULGAVA QUE ERA UMA BALEIA



Na estação de vigia às baleias - uma barraca de madeira e dois bancos para os homens - viu-se o mar a agitar-se. Baleia de certeza. Os homens deitaram o foguete de aviso e correram para o pequeno porto em baixo, uma fractura entre dois rochedos de basalto que permitia deitar os barcos ao mar. Os barcos sairam atrás da espuma. Quando lá chegaram viram o "mar a ferver" e não havia baleia nenhuma. Fugiram. Era o início de um vulcão. Foi assim.

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© José Pacheco Pereira
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