ABRUPTO

11.4.05


NATUREZA MORTA DE NOITE

Da esquerda para a direita: um moleskine quase no fim, uma tesoura vermelha, um lápis de muito longe, castanho, uma pilha de cartões de visita, as Etimologias de S. Isidoro de Sevilha, edição bilingue, latim e castelhano, um DVD do PCGamer, com o Freedom Force vs the Third Reich, uma máquina fotográfica cheia de fotografias, uma pilha de zips, um rádio de ondas curtas da Sony, meia dúzia de moedas, euros e dimes, um penny para os teus pensamentos”, um número de telefone escrito à pressa, duas caixas vazias de Clubmaster verde para guardar as moedas, um agrafador, duas mãos fazendo o meio no meio, um ecrã, dois olhos, fazendo o meio no meio, um espelho côncavo, um azulejo de Delft, um postal com um livro, uma porta (ou será um monte de caixas?), selos e um telescópio, uma estação meteorológica, , vinte graus aqui, dezasseis lá ao fundo, onze lá fora, algum vento, escuro, pedaços de lava, vária, um ramo pequeno de cedro das encostas, um dado viciado, um rato branco, depois o que está atrás, fantasmas, livros.

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© José Pacheco Pereira
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