ABRUPTO

27.4.05


INTENDÊNCIA MAIOR

Sobre SERVIÇO PÚBLICO acrescentar o nome da realizadora do excelente filme sobre Eduardo Lourenço, Anabela Saint-Maurice, "que lutou dentro da RTP contra tudo e contra todos para que o documentário se fizesse" (MJD). Ainda bem.

Sobre a BIBLIOFILIA: A LETRA DE UM ESPIÃO, agradecer a identificação do almirante português a quem Remy tinha oferecido o seu livro, feita por dois homens com ligação próxima à nossa marinha, Henrique Jorge e Luís Rodrigues. Cito Luís Rodrigues:
"O Almirante a quem o livro é dedicado só pode ser um, o único Almirante Nuno Frederico de Brion, guarda-marinha em 1917, comandante do 1º submarino “Espadarte”, como 2º tenente de 1922 a 1923, 1º tenente da escola de submarinos em vésperas do 28 de Maio, acaba a carreira como contra-almirante em 1953.

Em 1974, embora na lista dos reformados, é o 3º oficial vivo mais antigo da Marinha, precedido apenas por Reboredo e Silva e por Sousa Uva.

Teve importante papel na reorganização dos serviços de Informação Naval na altura da II Guerra Mundial e é plausível – anglófilo como a maior parte da nossa Marinha da época - que tenha tido conhecimento, apoiado ou “ignorado” o trânsito de Remy para França, através de Lisboa e Espanha, no seu caminho para a resistência. Remy chegou a Lisboa de hidro-avião e essas chegadas e partidas eram controladas pela Marinha e pela PVDE em conjunto, mas a Marinha é que mandava."



(O 1º tenente Nuno de Brion, num dos últimos exercícios do 1º “Espadarte” poucos dias antes do 28 de Maio de 1926, à esquerda do Ministro das Colónias (á paisana), Vieira da Rocha, com o contra-almirante Pereira da Silva e o comandante Almeida Henriques.)
A ambos , obrigado.


Anunciar que OS CINQUENTA MOMENTOS POLÍTICOS MAIS IMPORTANTES DEPOIS DO 25 DE ABRIL não estão esquecidos e que a última versão será muito em breve publicada.

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© José Pacheco Pereira
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