ABRUPTO

21.2.05


UMA PARTE MUITO SIGNIFICATIVA

das quase duzentas mensagens que hoje recebi vem de militantes do PSD que perguntam o que podem fazer face ao descalabro do seu partido e muitas de pessoas que pretendem inscrever-se no PSD para ajudarem ao mesmo objectivo. Nada lhes posso dizer de imediato, a não ser que sim, que se inscrevam, e que sim, que se mobilizem. Aos que me pedem para subscrever a sua proposta, fa-lo-ei certamente.

Mas, o Abrupto não é mais do que uma página pessoal, em que a discussão política tem tido um papel maior do que o seu autor desejaria. Tenho, no entanto, em conta que a conjuntura é especial e acentua a necessidade de uma discussão política numa área em que ela tem estado afastada pelo praticismo eleitoralista e pelo populismo grosseiro, que conduziram o PSD ao desastre de ontem. Isso explica os números excepcionais de "pageviews" que o Abrupto tem vindo a ter, aproximando-se hoje das 20000.

Penso que , em breve, todos poderão ter o papel que desejam com o aparecimento de candidaturas ao Congresso extraordinário e dentro das estruturas do partido e no debate dentro e fora, dar a sua contribuição. Uns votando, os que já cá estão, outros ajudando na campanha eleitoral interna, os que agora se inscrevem. A democratização do PSD passa também por aqui.

(Nestas circunstâncias compreenda-se a minha completa impossibilidade de responder individualmente a todas essas cartas. Tenho neste momento, desde a fundação do Abrupto, 7461 mensagens por responder…)

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© José Pacheco Pereira
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