ABRUPTO

26.6.04


CONGRESSO

Se houver um Congresso extraordinário do PSD, deve ser prévio a qualquer escolha para Primeiro-ministro, para não colocar os congressistas sob a chantagem do derrube do governo do seu próprio partido. A objecção de que isso significaria um governo quase de gestão não colhe, porque o PR, em boa prática institucional, também não deixaria um Primeiro-ministro que está a prazo até à realização do Congresso tomar medidas de fundo. As coisas seriam assim mais limpas e politicamente legitimadas. E o governo de gestão só pode ser dirigido por quem tem legitimidade na orgânica governamental: o número dois do governo.

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© José Pacheco Pereira
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