ABRUPTO

15.5.04


MEUS OLHOS



("Espírito", há dois dias, olha para trás.)

Que me valem longe, olhando esse deserto marciano, terrível e limpo. Lembrando Nietzsche : “infeliz daquele que ama o deserto”. Que me valem junto do fogo, traidor vulcão, fornalha que só se acendeu quando lhe virei costas.


(Erupção em curso.)

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© José Pacheco Pereira
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