ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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11.3.04
"AMAVELMENTE" (DE IVÁN DIEZ) TRADUZIDO POR VASCO GRAÇA MOURA
Amavelmente Foi achá-la na pista e noutros braços... Mas, já batido e sem escabrear-se, rosnou ao passarão: "Pode raspar-se, que o homem não tem culpa nestes passos." E após ficar a sós com a garina, as sapatilhas pede e, pronto, nisto lhe diz como se nada houvesse visto: "vai tratar-me do mate, Catarina". A fulana lá vai e se acagaça, e o mânfio, saboreia uma fumaça, e segue-a com graçolas excitadas ... E logo, a beijocar-lhe a testa, rente, muito tranquilo, muito amavelmente, coseu-a a trinta e quatro punhaladas. (Iván Diez) (Tradução feita para o Abrupto. O original em castelhano, dobrado de argentinismos, está no Abrupto de 9 de Março, com o mérito à divulgadora original do tango.) (url)
© José Pacheco Pereira
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