ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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16.2.04
SCRITTI VENETI 7
Vindos dos leitores do Abrupto: Da Maria Teresa Goulão: Em " Cidades Invisíveis" de Calvino, Kublai Kan, o imperador, interpela Marco Polo acerca de um cidade de que ele nunca fala - Veneza- e este responde: "Para distingir as qualidades das outras, tenho de partir de uma primeira cidade que está implícita. Para mim é Veneza. As imagens da memória, depois de fixadas com as palavras apagam-se. Talvez eu tenha medo de perder Veneza toda de uma vez, se falar dela. Ou talvez, ao falar de outras cidades, já venha a perdê-la. A cidade existe e tem um segredo: só conhece partidas e nunca regressos.” Calvino, Cidades Invisíveis De RPR da Hipatia: "Ci sono a Venezia tre luoghi magici e nascosti. Uno in CALLE DELL'AMOR DEGLI AMICI : un secondo vicino al PONTE DELLE MERAVEGIE : il terzo in CALLE DEI MARRANI nei pressi di San Geremia in ghetto vecchio. Quando i veneziani sono stanchi delle autorit` costituite vanno in questi tre luoghi segreti e aprendo le porte che stanno nel fondo di quelle corti se ne vanno per sempre in posti bellissimi e in altre storie.....". Hugo Pratt, Sirat Al-Bunduqiyyah "Há muitas e muitas luas, um dólar eram 870 liras e eu era um homem de trinta e dois anos. Também o mundo era mais leve, dois biliões de almas mais leve, e o bar da stazione a que eu chegara nessa fria noite de Dezembro estava vazio. Fiquei ali parado, ` espera da única pessoa que conhecia na cidade. Ela chegou bastante atrasada." Joseph Brodsky, Marca de Agua (url)
© José Pacheco Pereira
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