ABRUPTO

23.2.04


POEIRA

Há trinta e cinco anos, hoje, Paul Morand levou o seu chow-chow "Bébé" ao veterinário. Estava irritado com De Gaulle, que parecia acreditar que, fazendo ofertas de um condomínio europeu franco-britânico aos ingleses, os separava dos EUA. Morand achava uma enorme asneira e comentava: “deixar a política externa nas mãos de um militar que a pratica aos 77 anos” era a mesma coisa que “colocar uma navalha nas mãos dum macaco”. Depois cita Xenofonte sobre como se distingue a qualidade de um cavalo pelo toque dos cascos. Não está mal.

Ontem como hoje.

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© José Pacheco Pereira
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