semper idem
Ano XIII
...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ...
(Sá de Miranda) _________________
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23.2.04
O CANTO E A SUA INTÉRPRETE
Morreu Maria Helena de Freitas, uma voz da rádio ao serviço da paixão pelo canto e pela ópera. Inimitável no seu “O Canto e os seus Intérpretes”, era uma mulher que vinha de um outro Portugal, já arqueológico: o anterior à cultura de massas. Quem quiser saber como era esse estrato geológico enterrado bem fundo, tente ouvir a entrevista que deu a João Pereira Bastos, um retrato da nossa vida intelectual e musical, cheio de apreciações de pessoas (como Sérgio) e anedotas da elite que frequentava o S. Carlos e sabia de dós de peito. Que os intérpretes celestes correspondam ao seu apurado ouvido e gosto. Não lhe faltam escolhas.
Morreu Maria Helena de Freitas, uma voz da rádio ao serviço da paixão pelo canto e pela ópera. Inimitável no seu “O Canto e os seus Intérpretes”, era uma mulher que vinha de um outro Portugal, já arqueológico: o anterior à cultura de massas. Quem quiser saber como era esse estrato geológico enterrado bem fundo, tente ouvir a entrevista que deu a João Pereira Bastos, um retrato da nossa vida intelectual e musical, cheio de apreciações de pessoas (como Sérgio) e anedotas da elite que frequentava o S. Carlos e sabia de dós de peito. Que os intérpretes celestes correspondam ao seu apurado ouvido e gosto. Não lhe faltam escolhas.
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© José Pacheco Pereira
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