ABRUPTO

13.2.04


O ABRUPTO FEITO PELOS SEUS LEITORES

Sobre PERGUNTAS CERTAS SOBRE AS FARMÁCIAS


Aquilo que escreveu no Abrupto sobre as farmácias fez-me lembrar a seguinte história que li há anos atrás numa publicação francesa. Uma revista de defesa dos consumidores enviou um repórter a dez farmácias. O repórter tinha um boné com o símbolo da revista e levava consigo uma pasta com o mesmo símbolo. Em todas as farmácias perguntou se venderiam produtos para reduzir o peso a qualquer pessoa que os tentasse comprar, independentemente de parecer ou não que a pessoa em questão não precisaria de tais produtos. Em todas elas lhe disseram que, caso o produto não parecesse indicado para a pessoa em questão, tentariam explicar-lhe os potenciais inconvenientes para a saúde. Em seguida, enviaram da revista uma funcionária às mesmas dez farmácias, mas desta vez sem nada na sua aparência que a ligasse à revista. Se a memória não me engana, a senhora em questão tinha 1m67 de altura e 55kg de peso. Em todas as farmácias pediu um determinado produto para emagrecer e em nove delas venderam-lho sem fazerem qualquer pergunta ou comentário. Só na décima farmácia levantaram algumas dúvidas sobre se o produto seria o mais adequado.

(José Carlos Santos)

Perguntas simples sobre o regime das farmácias:

1. A margem de comercialização é de 20%?
2. Alguém sabe quantos negócios podem aplicar uma margem deste teor?
3. È verdade que os juros cobrados pela Associação Nacional de Farmácias ao estado, pelas dívidas no pagamento das comparticipações, são de 12% ao ano?
4. Quantas vilas e aldeias deste país com menos de 5000 habitantes posuem farmácia?
5. Existe algum estudo sobre quantas farmácias corem o risco de fechar caso a lei venha a liberalizar a instalação de novas farmácias?


(M. Barrona)


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© José Pacheco Pereira
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