ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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3.1.04
VER A NOITE
Não deve andar muita gente lá fora, a estas horas. Nas terras ali fora, no campo, sem ser de carro, a pé. Está uma noite estranha, uma combinação de vento forte com rajadas muito frias, mesmo muito frias. À luz de uma metade de Lua, com algumas estrelas ao fundo, num céu apesar de tudo negro. O frio manda, atravessando as árvores sem folhas. Ao longe, numa árvore iluminada para as festas, as pequenas luzes oscilam furiosamente com o vento. Não temos florestas “negras”, mas, se as tivéssemos, não era hora para atravessar nenhuma. (url)
© José Pacheco Pereira
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