ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
|
3.1.04
EARLY MORNING BLOGS 110
Devia falar de manhãs, à luz destas manhãs esplendorosas de Inverno, com sol e frio. Mas hoje fico pelo tempo, o que nunca se fixa, o que faz as manhãs diferentes: “Imagens que passais pela retina Dos meus olhos, porque não vos fixais? Que passais como a água cristalina Por uma fonte para nunca mais!.... Ou para o lago escuro onde termina Vosso curso, silente de juncais, E o vago medo angustioso domina, – Porque ides sem mim, não me levais? Sem vós o que são os meus olhos abertos? – O espelho inútil, meus olhos pagãos! Aridez de sucessivos desertos... Fica sequer, sombra das minhas mãos, Flexão casual de meus dedos incertos, – Estranha sombra e movimentos vãos.” (Camilo Pessanha) * Bom dia! * Breve nota de engano meu: afinal o poema de Eleanor Farjeon, musicado por Cat Stevens, já tinha sido publicado há 60 manhãs atrás. Obrigado a José Carlos Santos que o enviou originalmente e que me recordou o erro. (url)
© José Pacheco Pereira
|