ABRUPTO

26.11.03


IMAGEM

de ontem era daquelas que os amadores de histórias aos quadradinhos identificam num segundo. Foi o que fez José Carlos Santos, uma das pessoas a que o Abrupto deve mais pelo seu animus corrigendi indefectível. Cito, agradecendo, a sua carta:

Visto que é extraordinariamente raro eu descobrir qual é a origem das imagens que coloca no Abrupto, é sempre um grande prazer para mim que ocorra uma dessas excepções. No caso da imagem «FUTURO PRESENTE» o prazer é duplo, por ser retirada daquela que considero ser uma das obras-primas da Banda Desenhada: Le Piège Diabolique, de Edgar Pierre Jacobs. A minha opinião sobre esta obra está condicionada por uma paixão de longa data por histórias sobre viagens no tempo. Sou da opinião de que Le Piège Diabolique é uma das duas melhores histórias jamais escritas sobre o assunto sendo a outra, naturalmente, The Time Machine, de H. G. Wells.

Um dia voltaremos a este assunto da máquina do tempo. O Abrupto sempre se interessou pelo tempo, pela memória, pelo esquecimento, pela história, pelo MyLifeBits, pelos objectos em extinção, pela finitude e a permanência. Acho que, se se ler bem a maioria dos textos aqui publicados, eles são essencialmente sobre esses temas e à volta disso.

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© José Pacheco Pereira
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