ABRUPTO

12.11.03


GNR NO IRAQUE

Sobre uma questão colocada na Bloguitica.

Várias vezes exprimi a opinião que deveriam ser as nossas forças armadas a estarem presentes e não a GNR. A razão porque tal aconteceu teve a ver com a necessária conciliação entre o Governo e o Presidente da República. Este opunha-se à presença de tropas sem enquadramento das Nações Unidas. A resolução 1511 acaba com essa limitação, mas parece ter permanecido o entendimento de que não se justificava uma alteração de planos. Uma mudança de decisão implicava um novo período de preparação e uma redefinição da missão, o que demoraria muito tempo.

Sendo as coisas o que são, a solução actual, não sendo ideal, também não é má. A missão da GNR é adaptada às suas características de força de segurança, e o tipo de problemas que vai defrontar são compatíveis com a preparação que teve. O atentado de Nassíria não altera essa situação. No Iraque, pelo menos em certas zonas, missões de segurança são mais importantes do que missões militares.

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© José Pacheco Pereira
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