ABRUPTO

1.11.03


ASSIM SE FAZEM AS COISAS

No meu regresso, li com espanto (que já não é sequer grande, porque isto é habitualíssimo), uma pergunta a Fernando Lima, na entrevista do Correio da Manhã, a seguinte frase “minha”, entre aspas e tudo:

Pacheco Pereira disse que, enquanto director do 'DN', não se iria sentir à vontade quando tivesse que "ser simpático com o Governo." Tem receio de vir a ser pressionado pela sua proximidade ao Governo?”

Isto é absolutamente espantoso porque a única, a ÚNICA , vez que me pronunciei sobre tal matéria, sem sequer citar Fernando Lima nem sequer o criticar a ele (como também foi parafraseado com excesso de imaginação), foi a nota do Abrupto do dia 26 de Outubro. Nunca acrescentei nem mais uma linha e nunca disse mais nada em qualquer lado sobre o assunto. Ou seja, estas frases, ainda por cima entre aspas, são pura e simplesmente inventadas. Assim se fazem as coisas, se gera uma pergunta falsa para obter uma resposta viciada pelos termos da pergunta.

É por isso que nunca aceito responder a qualquer pergunta citando terceiros sem eu próprio ter ouvido e lido a citação no original. Fernando Lima tem também experiência suficiente para não cair nestes truques e caiu.


ASSIM SE FAZEM AS COISAS 2

E já que vem a jeito: porque é que nunca nenhum órgão de comunicação social publicou uma lista de jornalistas que trabalharam (e trabalham) para os gabinetes ministeriais nos governos do PS e do PSD, em lugares que necessariamente implicam confiança política? A favor da transparência...

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© José Pacheco Pereira
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