ABRUPTO

4.9.03


GNR

(Este é um complemento necessário do artigo que publiquei hoje no Público)

Como só se lêem opiniões em contrário, e, da parte dos partidos que apoiam o governo, há uma espécie de silêncio incomodado, fique bem claro que defendo o envio de forças da GNR para o Iraque. A internacionalização da presença de forças armadas, militarizadas e de polícia é um elemento essencial no esforço de pacificação e estabilização do Iraque, e é positivo que Portugal participe. O combate que lá se trava defende-nos a nós aqui.

Essa participação deveria dar-se com um envio de um contingente das nossas forças armadas, mas isso levantaria problemas com o Presidente da Republica que , discordando do governo , tem mantido uma posição equilibrada. No entanto, uma força militarizada como a GNR, com preparação especifica para a situação que vai encontrar, também contribui para ajudar a estabilizar a situação.

Digo isto sabendo que é uma missão com todos os riscos. Seria negativo se se tentasse esconder aos homens que para lá vão, às suas famílias e aos portugueses, de que é uma missão muito perigosa. Os homens que a GNR pode ter que defrontar no Iraque, preferirão atingir os americanos, mas não hesitarão em atingir seja quem for.

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© José Pacheco Pereira
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