ABRUPTO

1.6.03


OBJECTOS EM EXTINÇÃO 7

1) A Aurora do Da Província ,lembra o

Ovo amarelo ( aquele autocolante com um 90 inscrito, que se colocava na traseira dos carros), a fisga, a combinação ( aquele vestido fininho de alças para colcocar debaixo da roupa de senhora). "

e acrescenta , muito apropriadamente , a "vergonha na cara ", mas não é um objecto.”

2) Maria P. inclui o radiomadorismo

ontem, estava a ver um filme na televisão sobre um radio-amador e comecei a pensar se isto das comunicações na net não tem muito de radio-amadorismo, sem, no entanto, a magia da voz. Só espero é que a net não venha tornar obsoleta essa outra forma de comunicar à distância por ondas hertzianas, que eu nunca experimentei mas que sempre me fascinou. “

3) Pedro F. lembrou a existência de um Catalogue of Obsolete Entertainments referido numa nota do Salon

4) O Critico Musical inclui o soneto “por provocação” , e , talvez para provar que já não se fazem destas coisas , no blog transcreve Petrarca

Mando-lhe por graça um objecto imaginário, do campo das artes, um objecto que ainda não existe porque é uma abstracção de algo que ainda não foi criado, uma obra que vai desaparecendo, porque ninguém (ou quase) a pratica: o soneto. Claro que não me refiro à leitura do soneto, Shakespeare deixou-nos esse objecto, aliás vivo, mais vivo que os garfos que vi no museu da idade média, no Boulevard de Saint Germain.”


5) Roberto Trindade lembra o “ tipo de chumbo e antimónio, usado pelos tipógrafos, que serviu durante séculos para se (re)produzirem grandes obras literárias.”


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© José Pacheco Pereira
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