ABRUPTO

14.5.03


Agradecimentos
a Palavrar , Mukankala , e Piolheira .

A este último que faz uma observação pertinente , respondo que nada mudou , continuo a ser feroz com a minha privacidade , um direito que todos temos . Desse ponto de vista nada do que está e estará aqui é relevante .
Acrescento apenas um fragmento inicial de um texto ainda inédito - deve sair na Tabacaria - de uma intervenção que fiz na Casa Fernando Pessoa , intitulada "Felicidade , liberdade , posse e abdicação (Fernando Pessoa lido por um adolescente) " e que começa assim :

"Foi-me pedida uma leitura "pessoal" de Pessoa. Aqui vai pois uma leitura mais que pessoal, pessoalíssima, tão verdadeira como falsa na melhor tradição do homem que dizia: "quando falo com sinceridade, não sei com que sinceridade falo". A minha, e não a minha certamente, porque este texto é uma pura obra de ficção, intertextual como agora se diz, e imitando aquilo que nos dias de hoje fazem os senhores professores de literatura, Frederico Lourenço e Abel Barros Baptista, para escrever sobre Camões, ou sobre o barroco. Ao bom modelo de Pessoa, uso também a contradição irónica, útil instrumento retórico que não me permite que me leve demasiado a sério. Por isso, sempre que uso a primeira pessoa, não é bem a minha pessoa, que é a primeira."


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© José Pacheco Pereira
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