ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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27.10.12
TROCAR UNS RISCOS POR OUTROS
Por exemplo, está-se sempre a dizer que este é um OE “de alto risco”. Tomemos à letra que sim, há muitas probabilidades (há quem diga que todas) de falhar como falhou o de 2012, pelos mesmos motivos: expectativas irrealistas sobre a economia e efeitos “surpreendentes” no consumo e no desemprego, que se reflectem nas receitas. Muito bem. E se escolhêssemos outro tipo de “riscos”, que não seriam maiores do que estes? E se, por uma cuidada gestão do peso e distribuição dos impostos, se contasse beneficiar certos sectores da economia real para aí encontrar algum incremento de actividade e salvaguardas para o aumento do desemprego, e assim também garantir mais receitas virtuosas e não perversas?
Insisto, soluções dentro da economia real e não na economia desejada pelo wishfull thinking governamental, que, enquanto destrói a economia que existe, orienta-se (pouco e mal) para a que não existe e cujas condições de existência acaba por pôr em causa. É um caso clássico de Lei de Murphy.
(Continua.)
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© José Pacheco Pereira
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