ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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5.3.12
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LUGARES COMUNS DOS TEMPOS DE HOJE
4. A CRISE SEGUE O MODELO SCHUMPETERIANO DA “DESTRUIÇÃO CRIATIVA” – Nem todas as crises exercem esse efeito, bem pelo contrário. A crise de 1929 teve enormes repercussões na alteração e modernização do sistema financeiro, no repensar do papel do estado, na criação de uma nova economia industrial, em particular nos EUA. Mas tais efeitos, que parecem demonstrar a existência de uma capacidade de “destruição criativa” como modo de desenvolvimento do capitalismo, fazem esquecer que as coisas não aconteceram bem assim. A crise de 1929 só pode funcionar como paradigma dessa “destruição criativa” na economia se considerarmos todos os seus efeitos sociais e políticos, como por exemplo a ascensão do nazismo na Alemanha, ou a guerra. Foi só durante a guerra que o desemprego exponencial, posterior a 1929, terminou e esse efeito “criativo” esteve directamente associado ao esforço do “complexo militar-industrial” criado depois de 1941. As excepções só confirmam a regra
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© José Pacheco Pereira
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