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(JPP)
COISAS DA SÁBADO:
CONSIDERAÇÕES IMPOPULARES SOBRE A MANIFESTAÇÃO DE 12 DE MARÇO (1)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4cI9tq9pPQWN7vkYKK_BD9bmkWtNsGk8fsjB1EllSChx1IoDmvLazE_TX6ugLk_Ea8q8mPyfxtP2w0BHZRub82ArAEyNq01Hnop6z7FGWrAqeCDo62MYxuw9hsZobb960q1SQNA/s200/19.3.11+%25282%2529.jpg)
Como em todos os movimentos transversais (um dos casos a que se pode comparar é o de Timor) a manifestação tinha todas as condições para ser grande. Teve uma gigantesca operação de publicidade positiva na comunicação social, quase sem ruído. Isto mobiliza e muito porque manifestar-se aparecia quase como uma obrigação moral, uma causa genuína, regeneradora e “limpa” numa vida política “suja”. Teve o incentivo presidencial, tardio mas legitimador. E depois reuniu gente da esquerda (uma maioria) e de direita (uma minoria), e por isso arrastou gente do “meio“. Na nossa cultura política ainda pós-salazarista, é sucesso garantido.